Conheça o sistema de classificação do Tênis para os Jogos Olímpicos Rio-2016
Conheça o sistema de classificação do Tênis para os Jogos Olímpicos Rio-2016 22 Jan 2016

Foto: Cristiano Andujar/Arquivo CBT

 

São Paulo (SP), 22 de janeiro de 2016 – A Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou oficialmente o formulário de informações dos Jogos Olímpicos Rio-2016, com a definição da data do sorteio das chaves e outras informações.

 

O sorteio das chaves será realizado no dia 4 de agosto, com local ainda a ser confirmado. Os jogos serão disputados entre os dias 6 e 14 de agosto no Centro Olímpico de Tênis, dentro do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Diferentemente de Londres-2012, os Jogos Olímpicos Rio-2016 terão o terceiro set das partidas com tie-break, evitando sets finais longos.

 

Assim como em Londres-2012, as chaves de simples contarão com 64 tenistas, enquanto as de duplas masculina e feminina terão 32, com as duplas mistas ficando com 16 parcerias. O total de tenistas por país é de seis no masculino e seis no feminino, lembrando que podem competir quatro tenistas por país na chave de simples, enquanto o número máximo de duplas por país é de duas por chave, tanto na masculina, na feminina e nas mistas.

 

Entenda o sistema de classificação:

Em simples, o sistema de classificação terá a definição dos primeiros 56 classificados diretamente com base no ranking de 6 de junho de 2016, logo após Roland Garros. Outras seis vagas finais, as vagas ITF (ITF Places), serão definidas de acordo com as seguintes prioridades:

 

  1. Representante do país-sede: se um país-sede não tiver um representante via entrada direta, o melhor atleta baseado no ranking internacional de simples de 6 de junho de 2016 se classificará;
  2. Representação regional: se uma das seis Associações Regionais da ITF não tiver um representante via entrada direta, o melhor ranqueado daquela região terá uma vaga, desde que ele esteja dentro do top 300 no ranking internacional de simples de 6 de junho de 2016;
  3. Medalhista de Ouro/Campeão de Grand Slam (cota maxima de duas vagas): um jogador que não tenha alcançado entrada direta mas tenha conquistado a medalha de ouro em simples nas edições anteriores dos Jogos Olímpicos ou que tenha ganhado um título de Grand Slam se classificará para o Rio-2016 desde que esteja dentro do top 200 no ranking internacional de simples de 6 de junho de 2016 e que a cota máxima de tenistas por país ainda não tenha sido preenchida. Se mais de dois atletas estiverem elegíveis, as vagas serão definidas de acordo com o maior número de títulos. Se dois jogadores elegíveis tiverem o mesmo número de títulos, o atleta com melhor ranking em 6 de junho de 2016 será o classificado;
  4. Universalidade (cota máxima de duas vagas): Se restar alguma vaga, ela será encaminhada ao próximo tenista melhor colocado no ranking de simples de 6 de junho de 2016 para um país que não tenha representação em simples.

 

Outras duas vagas serão definidas por uma comissão tripartidária.

Importante: não há processo de aplicação em separado para as vagas finais de classificação, estas serão definidas ao mesmo tempo que as entradas diretas, de acordo com os critérios do Sistema de Classificação (http://www.itftennis.com/media/197106/197106.pdf). NÃO HÁ CONVITES (WILDCARDS) no torneio olímpico de tênis.

No caso de ainda não serem preenchidas todas as vagas de acordo com o critério acima, a ITF vai selecionar tenistas em consulta com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para completar a chave.

 

Nas duplas masculinas/femininas, serão 24 times classificados diretamente com base na combinação (soma) do ranking mundial em 6 de junho de 2016 (cada jogador usando o seu melhor ranking de simples ou duplas).

 

Tenistas top 10 de duplas serão elegíveis para entrada direta desde que tenham um parceiro reconhecido no ranking mundial de 6 de junho de 2016, eles entrarão pela nominação de seu Comitê Olímpico Nacional desde que não ultrapasse a cota máxima de seis atletas (do gênero) por país. As oito vagas finais, as vagas ITF (ITF Places) serão definidas de acordo com os critérios listados no sistema de classificação.

Outras 14 duplas entrarão diretamente com base na combinação de seus rankings (usando o que tiver a melhor colocação em simples ou duplas).

 

Vagas finais de classificação (ITF Places)

Seguindo a entrada direta nas duplas, se a cota de 86 atletas por gênero for atingida, as vagas restantes de classificação serão relocadas a duplas de melhor ranking formadas por tenistas classificados em simples que ainda não tenham obtido a vaga nas duplas. Se a cota máxima de atletas do gênero ainda não tiver sido alcançada, a definição será de acordo com as seguintes prioridades:

  1. Representação do país-sede: se o país-sede não tiver um time classificado pela entrada direta, ele terá uma dupla classificada desde que a soma do ranking dos jogadores(as) não exceda 500 nos rankings internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016;
  2. Representação regional: se alguma das seis Associações Regionais da ITF não tiver um time classificado pela entrada direta, os times de melhor ranking da região receberão a vaga desde que a combinação de ranking não exceda 300 nas listas internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016. A prioridade será dada a uma região com menor representação em simples;
  3. Se ainda houver vagas não preenchidas, elas serão dadas aos próximos melhores times baseados na combinação dos rankings internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016 que ainda não estejam classificados.

Para o torneio de duplas mistas, das inscrições recebidas dos Comitês Olímpicos Nacionais/Confederações Nacionais no local, 12 times entrarão direto baseado na combinação do ranking de 6 de junho de 2016 (com cada jogador usando o seu melhor ranking de simples ou duplas). Quatro vagas restantes serão definidas de acordo com os critérios do Sistema de Classificação:

 

  1. Representação do país-sede: se o país-sede não tiver uma equipe classificada diretamente, receberá a vaga para uma dupla desde que a combinação não exceda 500 nos rankings de simples ou duplas de 6 de junho de 2016;
  2. Representação regional: se alguma das seis Associações Regionais da ITF não tiver um time classificado por entrada direta, o time de melhorranking daquela região receberá a uma vaga da classificação final desde que a combinação não exceda 300 nos rankings mundiais de simples e duplas do dia 6 de junho de 2016. A prioridade será da região com menor representação nas chaves de simples;
  3. Se ainda sobrar alguma vaga, ela será indicada para a próxima equipe com base na combinação dos rankings de simples ou duplas de 6 de junho de 2016 que ainda não esteja classificada.

Prazos

O prazo final para que as Federações nacionais enviem o formulario de participação do país à ITF é 1º de abril de 2016;

No dia 9 de junho de 2016, a ITF informará aos Comitês Olímpicos Nacionais/Federações Nacionais a lista de atletas elegíveis para entrada direta;

O prazo final dos Comitês Olímpicos Nacionais/Federações Nacionais para confirmar a inscrição dos tenista elegíveis é 16 de junho de 2016;

O dia 18 de julho de 2016 será o último para que os Comitês Olímpicos Nacionais enviem o formulário de inscrição ao Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016;

O prazo final para a inscrição das duplas mistas pelos Comitês Olímpicos Nacionais é dia 9 de agosto, às 11h.

 

Para que os tenistas possam participar dos Jogos Olímpicos Rio-2016, eles devem estar de acordo com as Regras de Eligibilidade da Copa Davis e Fed Cup.

 

  • Ter sido nomeado para a equipe da Copa Davis/Fed Cup no momento do sorteio e estado presente no confronto, ao menos em três ocasiões durante o ciclo olímpico de quatro anos (a partir da conclusão do torneio olímpico de tênis em Londres-2012, até o início do torneio olímpico de tênis Rio-2016), sendo que uma destas participações deve ter sido em 2015 ou 2016.
  • Um jogador deverá ter feito parte de uma equipe final convocada da Copa Davis/Fed Cup no momento do sorteio e estar presente no confronto em um mínimo de duas ocasiões durante os mesmo ciclo olímpico de quatro anos, sendo que uma destas ocasiões em 2015 ou 2016, se ele se enquadrar nas seguintes categorias:

 

  • Tempo de serviço: um jogador que atingir a marca de 20 semanas dedicadas à Copa Davis/Fed Cup na carreira (cada confronto no formato em casa/fora e cada evento round-robin contam como uma semana);
  • Evento Zonal em Grupo: Um jogador cujo país tenha disputado por quatro ou três anos o Zonal com format em grupo com os anos restantes no formato em casa/fora;

 

Quando convocado para competir na Copa Davis/Fed Cup, o jogador concorda em aceitar a jurisdição da Federação Nacional.

Enquanto o Comitê Olímpico da ITF tem o direito de fazer o julgamento final sobre a elegibilidade de um jogador que diz respeito ao torneio olímpico de tênis, levará em consideração as seguintes circunstâncias especiais:

 

Lesão de longo prazo

Um jogador que está lesionado ou inapto a competir em qualquer torneio autorizado de tênis por um período mínimo de 6 meses. O jogador deve fornecer autorizadas informações médicas sobre sua lesão ou doença se requisitado pela Federação Nacional ou ITF.

Iniciante para Copa Davis/Fed Cup

Um jogador que apenas atingiu um nível de ranking suficiente para ser convocado para a Copa Davis/Fed Cup pela Federação Nacional durante a última parte do ciclo Olímpico.

Força do País

Um país que tenha um grande número de jogadores bem ranqueados, resultando em concorrência rigorosa para seleção, ou se a política de convocação se limita a oportunidades para jogadores de simples.

 

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