Confira o Sistema de Classificação do Tênis para os Jogos Olímpicos Rio 2016
Confira o Sistema de Classificação do Tênis para os Jogos Olímpicos Rio 2016 24 Fev 2016

SISTEMA CLASSIFICATÓRIO - JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

 

Chaves de simples: 64 tenistas

Chaves de duplas: 32 times

Chave de duplas mistas: 16 times

 

Número de tenistas por país: 6 no masculino / 6 no feminino

Tenistas por país em simples: 4 no masculino / 4 no feminino

Duplas por país: 2 masculino / 2 feminino / 2 mistas

 

O número máximo de tenistas que podem se classificar para os Jogos é de 86 no masculino (84 entradas diretas e 2 convites da comissão tripartidária) e 86 no feminino (84 entradas diretas e 2 convites da comissão tripartidária), com limite de 172 atletas.

 

Entenda o sistema de classificação:

 

SIMPLES

Total de 64 tenistas

 

Entrada Direta: 56 jogadores terão Entrada Direta nas chaves de simples com base no ranking internacional (ATP/WTA) de 6 de junho de 2016 (logo após Roland Garros).

Vagas Finais de Qualificação (ITF Places):

Além da entrada direta, haverá um limite de seis vagas definidas de acordo com as seguintes prioridades:

 

  1. Representação do País Anfitrião: se o País Anfitrião (BRASIL) não tiver um representante via Entrada Direta, o atleta melhor colocado de acordo com o ranking internacional (ATP/WTA) se classificará;

 

  1. Representação regional: se uma das seis (6) Associações Regionais da ITF não tiver representação via Entrada Direta, o melhor classificado no ranking internacional (ATP/WTA) daquela região terá uma vaga, desde que esteja dentro do top 300 no ranking internacional de simples de 6 de junho de 2016;

 

  1. Medalhista de Ouro/Campeão de Grand Slam (cota maxima de duas (2) vagas): um jogador que não tenha alcançado Entrada Direta, mas tenha conquistado uma Medalha de Ouro em simples nas edições anteriores dos Jogos Olímpicos ou que tenha ganhado um título de Grand Slam se classificará para o Rio-2016 desde que esteja dentro do top 200 no ranking internacional de simples de 6 de junho de 2016 e que a cota máxima de tenistas por país ainda não tenha sido preenchida. Se mais de dois atletas estiverem elegíveis, as vagas serão definidas de acordo com o maior número de títulos. Se dois jogadores elegíveis tiverem o mesmo número de títulos, o atleta com melhor ranking em 6 de junho de 2016 será o classificado;

 

  1. Universalidade (cota máxima de duas (2) vagas): Se restar alguma vaga, ela será encaminhada ao próximo tenista melhor colocado no ranking de simples de 6 de junho de 2016 para um país que não tenha jogadores em simples.

 

No caso de as vagas ainda não estarem preenchidas nos critérios acima, a ITF vai selecionar jogadores, em consulta ao Comitê Olímpico Internacional (COI), para completar a chave.

Outras duas vagas serão definidas por uma comissão tripartidária.

 

Importante: não há processo de solicitação para as vagas finais de classificação, estas serão definidas ao mesmo tempo que as entradas diretas, de acordo com os critérios do Sistema de Classificação (http://www.itftennis.com/media/197106/197106.pdf). NÃO HÁ CONVITES (WILDCARDS) no torneio olímpico de tênis.

 

No caso de ainda não terem sido preenchidas todas as vagas de acordo com o critério acima, a ITF vai selecionar tenistas em consulta com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para completar a chave.

 

DUPLAS

Total de 32 parcerias (64 atletas) 

 

24 times serão classificados diretamente com base na combinação (soma) do ranking mundial em 6 de junho de 2016 (cada jogador usando o seu melhor ranking de simples ou duplas).

 

8 duplas serão classificadas de acordo nas Vagas Finais de Classificação.

 

Qualquer jogador classificado como número 10 ou melhor baseado no ranking internacional de 6 de junho de 2016 terá Entrada Direta para a chave de duplas, fornecendo:

 

  1. seus parceiros nomeados com ranking internacional de simples ou duplas em 6 de junho de 2016
  2. Eles e seus parceiros devem ser nomeados como um time de duplas por seus respectivos Comitês Olímpicos/Federações Nacionais, e
  3. Sua nominação não pode extrapolar o limite de competidores por país, de seis (6) atletas

 

As demais vagas de Entrada Direta serão distribuídas com base nos rankings combinados de cada time (usando os rankings de simples ou duplas dos jogadores, de acordo com o que for superior).

 

Vagas finais de classificação (ITF Places)

 

Seguindo a entrada direta nas duplas, se a cota de 86 atletas por gênero for atingida, as vagas restantes de classificação serão relocadas a duplas de melhor ranking formadas por tenistas classificados em simples que ainda não tenham obtido a vaga nas duplas. Se a cota máxima de atletas do gênero ainda não tiver sido alcançada, a definição será de acordo com as seguintes prioridades:

 

1. Representação do País Anfitrião: se o País Anfitrião não tiver um time classificado pela Entrada Direta, ele terá uma dupla classificada desde que a soma do ranking dos jogadores(as) não exceda 500 nos rankings internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016;

 

2. Representação regional: se alguma das seis Associações Regionais da ITF não tiver um time classificado pela entrada direta, os times de melhor ranking da região receberão a vaga desde que a combinação de ranking não exceda 300 nas listas internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016. A prioridade será dada a uma região com menor representação em simples;

 

3. Se ainda houver vagas não preenchidas, elas serão dadas aos próximos melhores times baseados na combinação dos rankings internacionais de simples e duplas de 6 de junho de 2016 que ainda não estejam classificados.

 

Nota: No caso de combinação de rankings iguais nos eventos de duplas, a ITF vai aplicar as decisões de Grand Slam.

 

 

Duplas Mistas

 

Total de 16 times (32 atletas)

 

A chave de duplas mistas terá 12 Entradas Diretas por combinação de ranking e 4 Vagas de Classificação Final (ITF Places).

 

As duplas mistas serão selecionadas apenas com atletas que já estejam nomeados para os eventos de simples e duplas e a inscrição será feita no local. O prazo final para inscrição será dia 9 de agosto de 2016, às 11h da manhã, no local da competição, quando o Delegado representante do Comitê Olímpico Nacional deverá entregar os pedidos de inscrição à ITF.

 

1. Representação do País Anfitrião: se o País Anfitrião não tiver uma equipe com Entrada Direta, terá um time classificado desde que a combinação não exceda 500 nos rankings de simples ou duplas de 6 de junho de 2016;

 

2. Representação Regional: se alguma das seis (6) Associações Regionais da ITF não tiver um time classificado por Entrada Direta, o time de melhor ranking combinado daquela região receberá a uma vaga da classificação final desde que a combinação não exceda 300 nos rankings mundiais de simples e duplas do dia 6 de junho de 2016. A prioridade será da região com menor representação nas chaves de simples;

 

3. Se ainda sobrar alguma vaga, ela será indicada para a próxima equipe com base na combinação dos rankings de simples ou duplas de 6 de junho de 2016 que ainda não esteja classificada.

 

Nota: No caso de combinação de rankings iguais nos eventos de duplas, a ITF vai aplicar as decisões de Grand Slam.

 

 

 

Vagas por Convite – Comissão Tripartidária

 

Quatro (4) Vagas da Comissão Tripartidária estarão disponíveis aos Comitês Olímpicos Nacionais nos Jogos Olímpicos Rio 2016, duas (2) em cada evento de simples e duplas.

 

No dia 15 de outubro de 2015, o Comitê Olímpico Internacional vai convidar todos os Comitês Olímpicos Nacionais elegíveis a fazer suas solicitações para as Vagas de Convite da Comissão Tripartidária. O prazo final para o Comitê Olímpico Nacional enviar a solicitação é dia 15 de janeiro de 2016. A Comissão Tripartidária confirmará, por inscrito, a distribuição das vagas de convite para os relevantes Comitês Olímpicos Nacionais após o final do período de classificação do respectivo esporte.

 

 

Processo de Confirmação das Vagas

 

Até o dia 9 de junho de 2016, a ITF deverá confirmar aos Comitês Olímpcios Nacionais/Federações Nacionais os nomes de jogadores elegíveis para Entrada Direta e Vagas Finais de Classificação (ITF Places) para simples e/ou duplas baseado nos rankings internacionais de 6 de junho de 2016. Até 16 de junho de 2016, os CONs/Federações Nacionais deverão confirmar para a ITF as entradas em simples e duplas daqueles que se classificaram nominalmente para competir.

 

Redistribuição das vagas não usadas

 

Se uma vaga distribuída não for confirmada pelo Comitê Olímpico Nacional/Federação Nacional, na data limite de 16 de junho de 2016 ou se for recusada pelo CON/Federação Nacional, a vaga por Entrada Direta será relocada ao próximo melhor jogador/time ranqueado elegível para a ITF no ranking mundial de 6 de junho de 2016. Para as Vagas de Classificação Final, elas serão redistribuidas aos próximos jogador/time de acordo com os critérios de classificação.

 

Seguindo o prazo final de inscrição do esporte, dia 19 de julho de 2016 à 0h no horário do Rio de Janeiro, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Rio 2016) podem autorizar uma substituição permanente de um atleta por outro atleta do mesmo esporte, disciplina e evento. Cada substituição ocorrerá apenas onde houver um urgente termo médico de prevenção da participação do atleta, ou analisado caso a caso as circunstâncias excepcionais.

 

Em cada evento, para entrad direta a vaga será redistribuida ao próximo melhor jogador/time ranqueado em 6 de junho de 2016. Para as Vagas de Classificação Final (ITF Places) qualquer desistência será relocada para o próximo atleta elegível de acordo com os respectivos critérios. A redistribuição será permitida até 23h59 de terça-feira, 2 de agosto de 2016, no horário do Rio de Janeiro.

 

Após esta data, a ITF vai substituir os desistentes pelos jogadores/times que já estiverem no local e ainda não estejam competindo naquele evento. Isto será feito com base no ranking mundial de 6 de junho de 2016 e será possível até a primeira rodada de jogos.

 

Para os eventos de duplas, se um jogador desistir, ele/ela pode ser substituído por outro jogador daquele Comitê Olímpico Nacional desde que o novo ranking combinado do time seja melhor que o próximo time elegível.

 

Prazos

 

5 de Fevereiro de 2016 – Os Formulários de Participação das Nações será enviado pela ITF a todos os Comitês Olímpicos Nacionais/Federações Nacionais aptos a participar;

 

1 de abril de 2016 – Comitês Olímpicos Nacionais/Federações Nacionais devolvem Formulários de Participação preenchidos para a ITF;

 

6 de junho – Data do ranking que a ITF determina para Entrada Direta (primeiro ranking após a conclusão de Roland Garros)

 

9 de junho – ITF informa aos Comitês Olímpicos/Federações Nacionais os jogadores elegíveis

 

16 de junho – Comitês Olímpicos/Federações Nacionais confirmam a inscrição dos jogadores elegíveis

 

A partir de 18 de julho – ITF redistribui todas as vagas não usadas

 

18 de julho – Prazo de Inscrição dos Esportes no Rio 2016

 

2 de agosto – Final do procedimento de redistribuição

 

Até o início dos jogos da primeira rodada de cada evento – Final das substituições de desistentes

 

9 de agosto (11h) – Prazo final da ITF para recebimento de inscrições no local dos Comitês Olímpicos para as Duplas Mistas

 

O prazo final para que as Federações nacionais enviem o formulario de participação do país à ITF é 1º de abril de 2016;

 

 

 

 

 

 

 

REGRA DA COPA DAVIS/FED CUP

 

Para que os tenistas possam participar dos Jogos Olímpicos Rio-2016, eles devem estar de acordo com as Regras de Eligibilidade da Copa Davis e Fed Cup.

 

  • Ter sido nomeado para a equipe da Copa Davis/Fed Cup no momento do sorteio e estado presente no confronto, ao menos em três ocasiões durante o ciclo olímpico de quatro anos (a partir da conclusão do torneio olímpico de tênis em Londres-2012, até o início do torneio olímpico de tênis Rio-2016), sendo que uma destas participações deve ter sido em 2015 ou 2016.

 

  • Um jogador deverá ter feito parte de uma equipe final convocada da Copa Davis/Fed Cup no momento do sorteio e estar presente no confronto em um mínimo de duas ocasiões durante os mesmo ciclo olímpico de quatro anos, sendo que uma destas ocasiões em 2015 ou 2016, se ele se enquadrar nas seguintes categorias:

 

  • Tempo de serviço: um jogador que atingir a marca de 20 semanas dedicadas à Copa Davis/Fed Cup na carreira (cada confronto no formato em casa/fora e cada evento round-robin contam como uma semana);

 

  • Evento Zonal em Grupo: Um jogador cujo país tenha disputado por quatro ou três anos o Zonal com format em grupo com os anos restantes no formato em casa/fora;

 

 

Obs: Quando convocado para competir na Copa Davis/Fed Cup, o jogador concorda em aceitar a jurisdição da Federação Nacional. Enquanto o Comitê Olímpico da ITF tem o direito de fazer o julgamento final sobre a elegibilidade de um jogador que diz respeito ao torneio olímpico de tênis, levará em consideração as seguintes circunstâncias especiais:

 

Lesão de longo prazo

Um jogador que está lesionado ou inapto a competir em qualquer torneio autorizado de tênis por um período mínimo de 6 meses. O jogador deve fornecer autorizadas informações médicas sobre sua lesão ou doença se requisitado pela Federação Nacional ou ITF.

 

Iniciante para Copa Davis/Fed Cup

Um jogador que apenas atingiu um nível de ranking suficiente para ser convocado para a Copa Davis/Fed Cup pela Federação Nacional durante a última parte do ciclo Olímpico.

 

Força do País

Um país que tenha um grande número de jogadores bem ranqueados, resultando em concorrência rigorosa para seleção, ou se a política de convocação se limita a oportunidades para jogadores de simples.

 

A Confederação Brasileira de Tênis tem o patrocínio dos Correios - Patrocinador oficial do Tênis do Brasil, o co-patrocínio da Asics - marca esportiva oficial do Tênis no Brasil, e Tretorn - bola oficial do Tênis brasileiro, Unimed e Unimed Seguros. Apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Ministério do Esporte.