CBT fecha convênio com Ministério do Esporte visando a preparação para as Olimpíadas do Rio 2016
CBT fecha convênio com Ministério do Esporte visando a preparação para as Olimpíadas do Rio 2016 29 Jul 2011

O tênis brasileiro deu, nesta quinta-feira, um grande passo para a preparação de jogadores para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (RJ), que serão realizados no ano de 2016 na Cidade Maravilhosa. A Confederação Brasileira de Tênis aprovou, junto ao Ministério do Esporte e com aprovação técnica do Comitê Olímpico Brasileiro, o convênio Projeto Olímpico Rio 2016 - Tênis, no valor de R$2.018.865,30, válido por 12 meses, que será dedicado à formação de atletas para Rio 2016, com a participação do tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten, do Departamento de Alto Rendimento da CBT, comandado por Patrício Arnold e João Zwetsch, e pelo técnico Larri Passos, que terá na Academia Larri Pass os o centro de treinamento para a formação dos tenistas brasileiros.

 

Na reunião que formalizou o convênio, realizada nesta quinta com a presença do Ministro do Esporte, Orlando Silva, do Secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, do presidente da CBT, Jorge Lacerda, e de Gustavo Kuerten, tanto o Governo Federal quanto a CBT e Guga mostraram-se satisfeitos em dar este grande passo da preparação olímpica para Rio 2016. 14 atletas escolhidos pela CBT, por Guga e por Larri Passos darão o pontapé inicial do projeto, número que pode ser ampliado até o final do ano. O projeto prevê a utilização da Academia Larri Passos como Centro de Treinamento da equipe olímpica, com treinadores da academia e outros indicados pela CBT, como o capitão da Copa Davis, João Zwetsch e o custeio de viagens para os atletas e treinadores em torneios pelo mundo. Os jogadores participantes serão definidos nos próximos 15 dias.

 

“Os jogadores e o Larri, vinculados a um projeto nacional, um projeto que envolve Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico, a Confederação Brasileira de Tênis, um dos melhores treinadores do Brasil – isso pode ser um marco que depois até venha a provocar melhorias em todos os âmbitos do tênis no Brasil. Buscar esse grau de parceria eu acho que é querer um benefício exclusivo do esporte. Minha vida está mais do que resolvida, mas o meu objetivo aí é poder continuar ainda trazendo alegria pra outras pessoas. Eu acho que eu vou conseguir, por esse projeto, alcançar esse desafio", disse Guga, que trabalhou com Larri durante a maior parte da carreira, chegando ao posto de número um do mundo e tricampeão de Roland Garros ao lado do treinador.

 

Já Jorge Lacerda, presidente da CBT, falou sobre o potencial do calendário brasileiro na formação dos atletas olímpicos. “É um grande passo, a realização de uma importante etapa para a preparação dos nossos jogadores, e que daqui a algum tempo deve ter ainda mais apoio com a construção do centro de treinamento da própria CBT. O Brasil hoje é o maior calendário do mundo em torneios futures – que é torneio pra essa meninada jogar, de dez mil dólares; é o maior da América do Sul de Challenger – é um torneio maior; é o país que possui mais jogadores com ponto no ranking da ATP; é o país com mais jogadores ranqueados com menos de vinte e um anos; tem hoje, considerado pelo ITF, o melhor curso de capacitação de treinadores do mundo, tanto que eles replicaram na África e agora levaram até para a Europa a nossa fórmula e pra toda América do Sul. A CBT sempre quis contar com o Larri e com o Guga, estamos felizes por termos alcançado esta condição."

 

O ministro Orlando Silva completou: “Sempre é tempo de investir na formação de atletas no Brasil. O esporte brasileiro não vai começar hoje, não vai começar em 2016 - ele já tem uma história, tem conquistas, tem ídolos e é claro que nós temos que aperfeiçoar cada vez mais. Eu, inclusive, acredito que os Jogos Olímpicos de 2016 têm que ser vistos como ponto de partida: nós temos que aproveitar a mobilização do Brasil em torno das Olimpíadas para estruturar melhor as políticas públicas, o trabalho das confederações, valorizar muito a preparação de técnicos e, claro, ter também uma boa infraestrutura para que o desempenho dos atletas possa ser aperfeiçoado”.