Brasileiro Gustavo Tedesco é campeão do Banana Bowl 14 anos 17 Fev 2019

Crédito: Divulgação

 

Rio de Janeiro (RJ) – O ritual foi o mesmo: uma conversa com o técnico, música no ouvido e a espera pelo início do jogo sem ninguém por perto. A concentração foi importante, o talento fundamental e o psicológico decisivo para que Gustavo Tedesco conquistasse o título de campeão do Banana Bowl, com a vitória sobre Lucas Andrade da Silva, na final brasileira da categoria 14 anos masculino, por 7/5 e 7/5, na TechSet Academy. Entre as meninas, a campeã foi a paraguaia Lujan Alegre, que bateu Tania Sabando, do Equador por 6/3 e6/3. O Banana Bowl categorias 12, 14 e 16 foi realizado pela primeira vez no Rio de Janeiro, um uma parceria da COSAT, CBT e TênisRJ.

O jogo foi marcado pelo equilíbrio entre os tenistas. Antes do início da final os dois sabiam que teriam uma partida dura pela frente e o título seria decidido no detalhe. E foi exatamente o que aconteceu. O gaúcho, de Caxias do Sul, integrante da equipe Tennis Route e cabeça de chave 3, conseguiu se manter mais tranquilo, mesmo quando perdia por 5/2 no primeiro set.

“Sabia que seria muito duro, tinha pela frente um adversário muito bom. O momento mais importante para mim no jogo foi quando consegui reverter a vantagem de 5 a 2 no primeiro set. Ali mantive meu jogo para cima, controlei minha cabeça e foquei na vitória”, disse Gustavo Tedesco, que conquistou seu segundo Banana Bowl. O primeiro foi há dois anos, na categoria 12 anos.

Mais do que o título, o tenista comemorou a classificação para a gira europeia. “Um sonho que virou realidade, mas o que quero mesmo agora é dormir. Esse foi o jogo mais difícil que já enfrentei em relação à pressão e ao lado psicológico. Vou para casa, assistir o Rio Open na televisão, me divertir, esquecer essa tensão e esperar o próximo torneio”, comemorou Tedesco.

A campeã Lujan Alegre, do Paraguai, teve uma vitória mais fácil. Cabeça de chave 6 ela começou bem o jogo mas sentiu um pouco na volta da partida que esteve suspensa por conta da chuva. “Me esforcei muito para chegar à vitória. O serviço era meu e acabei não conseguindo confirmar. Ganhei porque mudei minha atitude e aumentei minha confiança. Sofri mais para vencer na semifinal”, analisou a tenista.

A Confederação Brasileira de Tênis tem o patrocínio da Wilson, Peugeot e Companion Sports. Apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Ministério do Esporte. Siga tudo sobre a CBT em www.cbtenis.com.br, www.facebook.com/cbtoficial, www.twitter.com/cbtenis, www.instagram.com/cbtoficial e www.flickr.com/cbtenis.