Brasil vence Rússia por 5 a 0 em Rio Preto e aguarda sorteio
Brasil vence Rússia por 5 a 0 em Rio Preto e aguarda sorteio 16 Set 2012

O Time Correios Brasil fechou com chave de ouro o confronto com a Rússia neste domingo pelo Playoff do Grupo Mundial da Copa Davis por BNP Paribas e com seus dois principais tenistas de simples escalados para encerrar o confronto, garantiu o placar final de 5 a 0 no Harmonia Tênis Clube, em São José do Rio Preto.

 

A equipe brasileira já havia garantido no sábado a volta ao Grupo Mundial da principal competição por equipes do tênis e aguarda pelo sorteio que define na quarta-feira, às 7h (de Brasília), o adversário na primeira rodada entre 1 e 3 de fevereiro de 2013.

 

Os mais prováveis confrontos brasileiros na primeira rodada de 2013 são com Áustria, Croácia, Espanha e República Tcheca no Brasil, Argentina, Estados Unidos e França fora de casa, além da Sérvia, no qual a sede seria definida por sorteio. Os outros países que completam o Grupo Mundial são Alemanha, Bélgica, Canadá, Cazaquistão, Israel, Itália e Suíça.

 

Neste domingo o número 1 da equipe brasileira, Thomaz Bellucci, entrou em quadra para enfrentar Alex Bogomolov Jr. em disputa pelo quarto ponto do confronto e conseguiu a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(4) e 6/3.

 

Rogerio Dutra Silva atuou na última partida do confronto diante de Stanislav Vovk, tenista estreante na Copa Davis por BNP Paribas. Rogerinho teve mais uma grande atuação diante do público rio-pretense e fechou a disputa com 5 a 0 para o Brasil ao vencer em 2 sets a 0, com duplo 6/2.

 

Ao final do confronto, todos os integrantes da equipe brasileira entre jogadores e comissão técnica participaram de uma entrevista coletiva na qual o capitão João Zwetsch ressaltou a união da equipe na conquista da vaga na elite da Copa Davis.

 

“A importância de toda a equipe junta, aqui, unida, é muito grande. A gente faz questão de que todos venham nessa hora para demonstrar realmente que, aqui dentro, as coisas acontecem mediante a uma relação de confiança e respeito muito grande. Eu, como capitão, tenho algumas coisas que tenho que fazer a mais. Mas, essencialmente, todas as coisas que a gente faz dentro do grupo, treinamento, decisões importantes, todas elas são tomadas por todos nós juntos”, afirmou João Zwetsch.

 

Sempre presente na equipe brasileira desde 2007, Thomaz Bellucci também comemorou a realização do sonho de ir para o Grupo Mundial da Copa Davis com a vitória sobre a Rússia.

 

“Venho jogando a Davis desde 2007, então nunca tive a chance de jogar o Grupo Mundial. Para mim é uma conquista pessoal também, é um sonho concretizado. Você vai chegando mais perto e vendo que sonhos são possíveis de ser realizados. Acho que há seis ou sete anos, não acreditava que poderia ser titular da Davis, número 1 do Brasil. Essas coisas vão ficando mais perto e vão deixando de ser sonhos”, afirmou Bellucci.

 

Bem-humorado, o duplista Marcelo Melo revelou todos os apelidos dos integrantes da equipe e afirmou que o Brasil volta ao Grupo Mundial da Copa Davis com o objetivo de realizar boas campanhas na competição e não apenas de lutar para se manter entre os 16 melhores times do mundo.

 

“Eu não gosto de ver da maneira que nosso objetivo é permanecer no Grupo Mundial. Nossa equipe tem condições de ir bem no Grupo Mundial. O Thomaz já ganhou de grandes jogadores top 10, top 20, eu e o Bruno a mesma coisa, o Rogerinho também. Eu não vejo deste lado de apenas ficar no Grupo Mundial. A gente vai chegar, jogar contra eles. Logicamente, tem times que são muito fortes,  mas em momento nenhum eu acredito que a gente só vai lutar para permanecer. Vamos lutar para ir bem”, afirmou Melo.

 

O capitão João Zwetsch não tem preferência na escolha de adversário na primeira rodada do Grupo Mundial e espera poder jogar novamente um confronto em território brasileiro.

 

“A gente está esperando, acima de tudo, poder jogar aqui no Brasil para poder, obviamente, deixar as coisas ao nosso gosto, como a gente faz quando joga aqui no Brasil”, afirmou Zwetsch. “O importante é que a gente tenha os pés no chão e saber que, mesmo com essa volta ao Grupo Mundial, a gente deu um passo importante. É um grupo duro. Mas, como disse antes, nossa equipe quando joga dentro do Brasil para fazer frente com a gente, não vai ser qualquer um não”, finalizou o capitão.