Tenistas de 12 a 16 anos movimentam Caça Talentos
Tenistas de 12 a 16 anos movimentam Caça Talentos 18 Nov 2012

São Paulo - O sábado foi de muito trabalho para 80 garotos, de 12 a 16 anos, que sonham com uma carreira profissional no tênis. O Caça Talentos, iniciativa inédita da Koch Tavares trouxe a São Paulo tenistas de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará, interior paulista e Grande ABC.

 

Durante todo o dia, eles passaram por avaliação física e tática, sendo acompanhados de perto por Eduardo Faria, preparador físico da equipe brasileira da Copa Davis; João Zwetsch, capitão da Copa Davis; Thomaz Bellucci, tenista número 1 do Brasil; Roberto Marcher, diretor técnico da Koch Tavares; e o técnico Aldo Brandão e equipe.

 

Ainda de férias, Bellucci fez questão de estar presente no Caça Talentos. "Na minha época não tinha isso. Daqui poderão sair garotos que talvez nunca tivessem oportunidade de serem revelados", destacou o tenista número 1 do Brasil, que além de avaliar os garotos passou a tarde dando autógrafos, tirando fotos e conversando com os garotos.

 

O mineiro Gustavo Azevedo Rocha da Veiga, de 15 anos, viajou seis horas, de Divinópolis até a capital paulista, para participar do Caça Talentos. E estava muito feliz com a oportunidade: "Jogo tênis desde os 6 anos. Gostaria de ser um jogador de Copa Davis. Dá um friozinho na barriga estar aqui, participar, estar ao lado do Bellucci, mas estou otimista".

 

Mentor do Caça Talentos, Roberto Marcher ficou muito satisfeito com o sucesso da primeira edição do evento. "O peneirão começou na Espanha e outros países, como a Argentina, aderiram. De eventos como esse, saíram Gaudio, Coria, Nalbandian... É, com certeza, a forma mais eficiente de buscar novos jogadores para o Brasil. Com certeza, essa será a primeira de muitas edições".

 

O paulista João Vitor Silva e Souza, de 12 anos, ficou com medo de ficar de fora do Caça Talentos. "Cheguei a pensar que a minha inscrição não havia sido aceita, mas deu tudo certo. Estou feliz de estar aqui, fiz vários amigos, dei meu melhor para poder ser um dos quatro selecionados", disse.

 

Olhares atentos, toques e até algumas correções nos golpes, tudo com muita simpatia e paciência, fizeram a diferença na avaliação técnica do capitão brasileira da Copa Davis, João Zwetsch. "É uma iniciativa corajosa e acertada da Koch Tavares", destacou ele. "Um dia pode parecer pouco para se avaliar um atleta, mas temos um olhar técnico que nos permite identificar esses jovens talentos", acrescentou.

 

Depois de quase 12 horas de atividades, a banca avaliadora voltará a se reunir para então selecionar os quatro atletas que irão receber como premiação: assessoria esportiva e bolsa de treinamento por 6 meses, kit de treinamento (2 raquetes, raqueteira e mochila), certificado de aprovação e 2 ingressos para assistir ao Gillette Federer Tour. O resultado sairá nos próximos dias.

 

O Caça Talentos tem o patrocínio de Correios e Governo Federal, com apoio de Wilson, Federação Paulista de Tênis e Confederação Brasileira de Tênis. A realização é da Koch Tavares