Marcelo Melo é vice-campeão de Wimbledon com Dodig
06 Jul 2013
O brasileiro Marcelo Melo, atleta patrocinado CBT/Correios, foi vice-campeão de Wimbledon neste sábado jogando ao lado do croata Ivan Dodig pela chave de duplas do Grand Slam britânico ao perder para a dupla dos norte-americanos Bob e Mike Bryan por 3 sets a 1, com 3/6, 6/3, 6/4 e 6/4.
Na primeira vez em que um tenista brasileiro chegou a uma final masculina profissional de Wimbledon, Marcelo Melo começou a partida com uma grande atuação ao lado de Ivan Dodig e venceu os cinco primeiros games do duelo. Os irmãos Bryan tentaram uma reação, mas não evitaram a perda do set.
A reação dos norte-americanos veio no segundo set, quando conseguiram igualar a partida com uma grande atuação. A disputa foi equilibrada no terceiro e no quarto sets, mas Melo e Dodig não conseguiram evitar uma quebra de serviço em cada parcial e foram superados.
O título deu a Bob e Mike Bryan uma marca inédita ao completar o Golden Slam após terem conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, US Open-2012, Australian Open, Roland Garros e Wimbledon em 2013.
“Apesar de não ter vencido a partida, avalio que jogamos muito bem. Os Bryans demoraram mais para entrar no jogo e depois eles aproveitaram melhor as oportunidades”, avaliou Marcelo Melo.
“Estar em uma final de Grand Slam é uma sensação indescritível. Essas duas semanas em Wimbledon foram muito especiais. Estou feliz pelo feito histórico e pelo tênis brasileiro que levou dois finalistas a um dos principais torneios do mundo. Acho que isso é muito importante para o esporte no país”, completou o mineiro que tem Wimbledon como torneio favorito.
O vice-campeonato colocará Marcelo Melo em seu melhor ranking de duplas da carreira com a 14a posição. O mineiro e seu parceiro Ivan Dodig passarão a estar entre as oito melhores duplas do ano, o que os coloca na briga por uma vaga no ATP Finals de Londres.
O Brasil poderá ter dois duplistas no ATP FInals de Londres, já que Bruno Soares e Alexander Peya também estão bem colocados na disputa por uma das oito vagas. O mineiro e o austríaco formam a segunda melhor parceria do ano, atrás apenas dos irmãos Bryan.
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