Um dos maiores nomes do tênis brasileiro na história, a ex-tenista Maria Esther Bueno recebeu nesta segunda-feira, aos 75 anos, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão de São Paulo das mãos do vereador Andrea Matarazzo, proponente da homenagem que ocorreu no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal.
“Eu estou muito contente, mesmo porque sou de São Paulo, nasci e comecei a jogar aqui, minha família sempre morou na cidade, estou recebendo uma homenagem na minha casa, na presença dos meus amigos que vieram prestigiar. Eu estou muito feliz”, afirmou a homenageada.
Maria Esther Bueno conquistou na carreira 19 torneios de Grand Slam somando sete em simples, 11 em duplas e um em duplas mistas. Ao todo, ela obteve 589 títulos internacionais durante 20 anos de carreira.
“Maria Esther está imortalizada em São Paulo com uma estátua na entrada do Centro Esportivo de Lazer Tietê (antigo Clube de Regatas Tietê, onde Maria Esther começou a jogar tênis) em um movimento clássico no qual ela salva uma bola. Também mantemos fotos e recortes de jornais da época em que ela atuava, sempre com o intuito de preservar a história e de explicar para os jovens que não conhecem qual a importância dela para o esporte”, afirmou Luis Sales, secretário adjunto de Esporte da Prefeitura de São Paulo.
“Eu tive a sorte e o prazer de presenciar algumas conquistas da Esther, inclusive em 67 e 68 quando ela venceu em Wimbledon. Naquela época, era um orgulho enorme vê-la como melhor jogadora do mundo. O seu legado é muito bonito e com certeza abriu muitas portas pra todos que praticaram o esporte profissionalmente”, afirmou o ex-tenista Fernando Gentil.
“É uma homenagem simples, mas é a mais importante homenagem que a Câmara Municipal e a prefeitura pode lhe fazer. Eu sou o propositor deste ato, entretanto, todos os vereadores dessa casa assinaram com muito carinho e respeito essa homenagem”, finalizou Andrea Matarazzo.
A ex-jogadora profissional que é comentarista de tênis no Sportv vê um cenário positivo do tênis brasileiro atual.
““O tênis muda sempre, não podemos comparar épocas, o tênis está sendo bem difundido no Brasil e na América Latina com alguns torneios novos que estão surgindo, ou seja, é um cenário de esperança”, disse Maria Esther Bueno, antes de comemorar o retorno do Brasil ao Grupo Mundial da Copa Davis.
“Eu acho que foi um grande passo, a Espanha veio como grande favorita, apesar dos desfalques, as pessoas não acreditavam muito nos nossos jogadores, apesar dos duelos terem sido aqui em São Paulo, mas foi uma grande vitória. Ninguém imaginava que a Espanha iria para a segunda divisão”, comemorou.
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